quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mulher no volante ... sim, segurança constante!

Sabe aquelas famosas frases, “mulher no trânsito, perigo constante”, “mulher e trânsito não combinam”, “tinha que ser mulher”? Pois é, as mulheres sempre foram vítimas de preconceito no trânsito, isso porque ao longo do tempo dirigir um veículo sempre foi uma tarefa associada à figura masculina, inclusive desde pequenos os homens são incentivados a brincar com carros e jogar games de corridas. A mulher, em contrapartida, carregava a missão de cuidar dos filhos e da casa, no entanto, ao longo do tempo ela tem ganhado mais espaço não só no mercado de trabalho, mas também no trânsito. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2014, dos mais de 60 milhões de motoristas no Brasil, quase 20 milhões são do sexo feminino e, 71% dos acidentes são provocados pelos homens e apenas 11% pelas mulheres, sem contar que 70% das multas são para motoristas do sexo masculino.
O Ministério da Saúde aponta que o número de homens que morreram no trânsito, em 2010, é quase quatro vezes maior do que o de mulheres. Considerando os que perderam a vida no trânsito naquele ano, 31.675 eram homens (78%) e 8.935 eram mulheres (22%). Um estudo britânico monitorou 50 motoristas dentro do carro e mais 200 pelo lado de fora, em Londres e, de acordo com a avaliação da pesquisa, ao final, as mulheres fizeram 23,6 pontos de um total de 30. Os homens marcaram apenas 19,8. Dados do Departamento Britânico de Transportes indicam que em 2012 os homens estiveram envolvidos em 114.190 acidentes e as mulheres 70.470. Segundo dados do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), apesar de representarem mais de 30% dos motoristas em circulação no Brasil, das 763 mil vítimas de trânsito indenizadas em 2014, 75% eram homens e 25% mulheres. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal, em 2012, apontou que para cada grupo de 10 mil mulheres, apenas 1,31 teve registro em acidentes fatais, em 2011. Ainda, de acordo com o Detran-DF, em 2012, as mulheres representavam 37,3% dos habilitados e 6,5% dos condutores envolvidos em acidentes com mortes. Logo, as diversas pesquisas mostram um cenário diferente, pois apesar do preconceito ainda enraizado na cultura brasileira, as mulheres mostram que são mais cautelosas e provocam menos acidentes.

Fonte: http://portaldotransito.com.br/noticias

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Freio de mão:

Como usar o freio de mão corretamente?

Vamos ao que interessa. Afinal, usá-lo é fácil. Saiba, que o freio de mão com o passar do tempo, assim como outras peças do seu veículo perdem a eficiência. E o seu mau uso provoca ainda a aceleração do processo de perda de eficiência do equipamento.

O freio de mão desregulado pode causar acidentes. Para preservar o correto funcionamento do freio de estacionamento é necessário tomar algumas medidas ao acioná-lo e realizar revisões periódicas com mecânicos.

Fique sempre atento para não andar com freio de mão puxado e também evite acioná-lo com o carro em movimento, pois o acionamento sem que o carro esteja completamente parado pode danificar os pneus e o próprio sistema do freio de estacionamento.

Como puxar o freio de mão corretamente? Deve-se puxá-lo de forma suave, a fim de evitar o estrangulamento do cabo do freio de mão que acontece quando o equipamento é puxado com muita força. Pois, o acionamento de forma brusca causa uma pressão excessiva, que além de prejudicar a sua eficiência provoca uma certa dificuldade no seu acionamento ou desacionamento ao longo do tempo.

O botão que a maioria dos freios de mão do mercado apresentam deve somente ser acionado quando o motorista for destravar o equipamento. Pois, puxar o freio de mão com o botão apertado pode causar o estrangulamento do cabo interno.

A manutenção do freio do mão

A maioria dos mecânicos sugerem que o freio da mão deve sofrer manutenção a cada 15 ou 20 mil quilômetros, a fim de manter o bom funcionamento do equipamento.

O motorista também deve ficar atento à luz do sistema de freio localizado no painel do carro. Caso a luz esteja acesa com o carro em movimento e o freio de estacionamento realmente não estiver puxado, o ideal é procurar imediatamente uma oficina mecânica, pois poderá haver algum tipo de anomalia no sistema de frenagem.