Entre os itens de segurança mais importantes de um carro estão os pneus. E, para garantir a estabilidade do carro e realizar frenagens seguras, é ideal que eles sejam calibrados toda a semana e ainda frios, conforme as fabricantes. No entanto, levar o carro ao posto para fazer a calibração não resolve nada, se o pneu não estiver de acordo com as especificações estabelecidas para aquele tipo de carro.
Como eles precisam suportar a carga do veículo, amortecer, transmitir força de tração e atuar na frenagem, a substituição dos pneus por outros não originais requer muito cuidado. Fora isso, por causa da resistência ao solo, eles atuam diretamente no consumo de combustível, em outras palavras, se o pneu é o correto, o carro gastará menos.
Mas as características vão além. A parte do pneu que fica em contato direto com o solo chama-se banda de rodagem. Ela fica disposta sobre as lonas (estrutura de cabos de aço muito finos) e recebe o desenho do pneu com partes cheias (biscoitos ou blocos) e partes não preenchidas, conhecidas por sulcos.
O recomendado é que o pneu escolhido tenha a descrição de serviço maior ou igual ao original homologado pela montadora e a diferença do diâmetro externo com relação ao pneu original não deve ultrapassar 3% no caso de pneus de automóvel. Também é importante observar a descrição de serviço do pneu, o Índice de Carga e Símbolo de Velocidade.
Pneus verdes
Com as novas regras para a indústria automobilística nacional, estabelecidas pelo regime automotivo Inovar Auto, as montadoras terão de correr atrás de fornecedores que ofereçam soluções para diminuir as emissões de CO2, o que está diretamente ligado ao consumo de combustível. Isso inclui os pneus. Não é de hoje que se fala em “pneus verdes”, mas mesmo sendo uma tecnologia mais cara, a tendência é que se popularizem.
Assim, a recomendação dos especialistas é de que o pneu seja muito bem "estudado" antes da troca.