quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Revisão do veículo para as férias!

A revisão do carro garante conforto e segurança na hora de viajar, calibragem de pneus, troca de óleo e verificação do sistema elétrico são essenciais para garantir uma boa viagem!


Pneus:
Um dos itens que merece atenção redobrada!
Pneus muito desgastados ou com desgaste irregular podem prejudicar a estabilidade e aderência do veículo. Sempre que possível manter os pneus calibrados, alinhados e com o balanceamento em dia, isso aumenta a estabilidade do veículo e o torna mais seguro.

Níveis de Fluído:
A verificação dos níveis dos fluídos pode ser feita pelo próprio motorista, mas é  muito importante que você também faça essa verificação com quem intende do assunto, para que o seja feita a verificação de todos  os níveis, como: óleo de motor,fluído de direção hidráulica, o líquido do arrefecimento (mais conhecido como água do motor) e o nível de água do limpador de pára-brisa.

Limpador de pára-brisa:
Um item indispensável e que necessita estar em perfeitas condições para garantir a visibilidade em momentos de chuva e locais com muita terra.Uma dica, não se deve usar detergente comum (de cozinha) no reservatório de água do limpador, o detergente de cozinha desgasta a borracha e ajuda a diminuir seu atrito com o vidro, opte por um produto específico para esse fim.

Faróis:
O funcionamento dos faróis e de todos os componentes elétricos DEVE ser feita SEMPRE, são eles que deixam os veículos visíveis e auxiliam na sinalização do condutor.E não esqueça de dar faróis baixo para os condutores do sentido contrário ao seu!

Cinto de segurança:
Item importantíssimo para qualquer idade e passageiro, segurança é tudo, e você não pode arriscar suas férias e as férias de seus familiares e nem tirar dinheiro do seu bolso por conta de multa. Use cinto de segurança sempre!

Extintor de incêndio:
Deixado em baixo do banco e esquecido por muitos motoristas, a validade do extintor deve ser verificada periodicamente. Faça a verificação e caso necessário faça a substituição.

Freios:
A verificação das pastilhas, do disco de freio e o nível de fluído, deve ser feita SEMPRE, independente de ir viajar ou não. Os freios são de altíssima importância para a segurança do veículo.

kit de emergência:
Verifique se todos os itens obrigatórios como, pneu reserva (estepe) macaco, chave de roda, chave de calota e triângulo de sinalização estão em perfeito estado!

E por último, uma ótima viagem ;)

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Economizando combustível

Do jeito que está o preço do combustível nada melhor do que conhecer o seu carro e tentar tirar o melhor proveito dele gastando menos gasolina. Para isso, mantenha as velas, filtros (de combustível e de ar) e bicos injetores sempre limpos, o motor regulado e os pneus calibrados.


Outros cuidados necessários são: não acelerar demais, deixar os vidros sempre fechados e não carregar peso desnecessário no porta-malas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Evite andar na reserva

Por economia ou mesmo por esquecimento, muita gente acaba sempre rodando com o tanque quase vazio. Esse velho hábito pode trazer problemas. Andando na reserva, as impurezas, que normalmente ficam no fundo do reservatório, sobem e acabam entupindo os filtros e os bicos injetores, além de prejudicar a injeção eletrônica. Se você vive com a luzinha do combustível acesa e o seu carro começar a engasgar e parecer perder a força, pode ser a injeção eletrônica com problema por causa do seu descuido. Ter pouco combustível também pode provocar o superaquecimento da bomba elétrica — que fica dentro do tanque e pode acabar danificando esse componente.



sábado, 25 de outubro de 2014

Freios cantantes

Você está fazendo uma curvinha mais fechada e se sente numa pista de racha de tanto que os freios assobiam? Técnicos em mecânica afirmam que, quando o assobio é leve, normalmente, é por causa do tipo de material usado na fabricação das Pastilhas de freio, que ao entrar em contato com o disco produzem o barulho. Se o barulho ao frear for semelhante ao de um atrito entre metais, no entanto, é provável que as pastilhas estejam gastas. Neste caso, você deve trocá-las imediatamente, para que não haja perigo de acidente.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Superaquecimento

Muita atenção aos ponteiros, meninas! Quando seu carro apresentar sinais de superaquecimento (o ponteiro estar perto da região vermelha ou a luz de temperatura ascender) pare num posto de combustível e peça para o frentista verificar a quantidade de água no radiador. Se você colocou água há pouco tempo é sinal de que há vazamento no reservatório. Se não for nenhum desses motivos, o sistema pode estar entupido, precisando de limpeza e aditivos. Outra possibilidade é de o defeito ser no “cebolão”, a peça que liga a ventoinha do carro, que tem como função resfriar o motor. Não pense que esse é um probleminha à toa, qualquer descuido maior e seu motor vai para as cucuias, junto com seu saldo bancário. Ah!
E não se aventure a dar uma de mecânica e experimentar  abrir o capô do carro quando ele ainda estiver quente.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Barulhos Estranhos!

A melhor maneira de identificar um problema em seu automóvel é prestando bastante atenção e usando os sentidos. Assim, você será capaz de descobrir em que região do motor há problema e de acordo com o barulho que ele faz. 
Então,se você ouvir um ruído na parte superior, devem ser as válvulas batendo ou algum objeto estranho, que pode ser parte de alguma peça quebrada. Por isso, é importante ter cuidado. Se o barulho vier do meio do motor ou da parte inferior, é porque, normalmente, algo está funcionando com folga ou está faltando lubrificação nas peças. Outro ruído ao qual deve-se ter muita atenção é aquele que parece o de várias pancadas (como um martelo). Isso pode querer dizer que seu motor está prestes a fundir. É esse tipo de barulho que você deve ficar atenta e evitar gastar muitos reais com seu motor.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bateria agonizante

Não há nada mais detestável do que você sair de casa numa boa, ir para o trabalho (ou supermercado) e, na volta, você ligar o carro e ele nem dar sinal de vida. É um horror! E pior ainda é que sempre aparece um homem, com um certo sorrisinho irônico, dizendo que tem que fazer pegar no tranco ou fazer uma “chupeta”. Calma! Não pensem bobagem! “Chupeta” é apenas quando você liga sua bateria vazia numa outra cheia (no caso a dele) e carrega com um pouco de energia.
Para não ficar na rua e não ter que aguentar uns sujeitinhos rindo na sua cara, faça o teste de carga, em qualquer eletricista, com frequência, além de verificar o nível da água, e nunca completá-lo com solução para baterias. O certo é usar sempre água destilada. Agora, muita atenção: se você tiver um carro com injeção eletrônica, deve evitar fazer pegar no tranco!




quarta-feira, 30 de abril de 2014

O pneu certo, para o seu carro

 CONVENCIONAL X RADIAL


Cada automóvel tem um pneu específico para seu modelo. O principal cuidado que o motorista deve ter na hora de comprar pneus novos é de manter as características de seu automóvel, para que ele não perca desempenho. 


Existem dois tipos básicos de pneus, o convencional e o radial.



Há cerca de 20 anos, o convencional entrou em desuso, sendo encontrado em carros mais antigos como Fusca e Brasília. 



A diferença entre convencional e radial está na forma construtiva do pneu. Enquanto o primeiro tem um formato mais ovalado, resultando em menos área de contato com o solo, o segundo tem um formato quadrado - e dispensa câmara de ar. 



A vida útil do pneu radial é outra vantagem sobre o modelo convencional. Ele roda entre 80 e 100 mil quilômetros. Isso é quatro vezes a distância máxima que pode ser percorrida pelo outro modelo.


OS PRINCIPAIS MODELOS DE PNEUS

Confira as principais formas de categorizar os modelos de pneu

Adventure

Os pneus do tipo adventure são desenhados especialmente para andar em solos instáveis (terra, terrenos lodosos, pedrugulho). Eles são adequados para os motoristas que gostam de aventuras off-road - e têm carros preparados para isso. Por causa dos gomos mais destacados, eles têm mais capacidade de tração ao andar na terra. Há várias opções de estilo e preço no mercado, confira a que mais se adapta ao seu estilo de uso e ao seu bolso

De passeio

Os pneus do tipo passeio devem atender às necessidades de conforto, nível baixo de ruído e durabilidade. São os indicados para quem dirige na cidade e, eventualmente, pega a autoestrada em direção à praia. 
Para sedãs de médio porte recomenda-se aqueles que têm maior índice de carga e segurança em alta velocidade. Se ficar em dúvida qual o mais adequado, consulte um especialista - e preste a atenção ao pneu que veio de fábrica em seu carro.

Alta performance

Os pneus de alta performance são desenhados para terem maior capacidade de aderência à pista. Para garantir esse efeito, eles têm bandas com desenhos assimétricos, ou seja, o desenho da área de contato com o solo tem configuração diferente em cada lado a partir do seu centro. 
De acordo com os especialistas, é isso que garante que eles sejam os pneus perfeitos para rodar tanto em pistas secas quanto molhadas sem derrapar

ENTENDA AS MARCAÇÕES NUMÉRICAS


Você sabe o que significam todos os números gravados no pneu?

O pneu mais utilizado em carros populares tem nome 165 70 R13. Cada número indica uma característica de fabricação, e significa: 


* 165: é a largura em mm de um ombro ao outro do pneu, ou seja, a distância que há da ponta em que ele perde contato com o solo à outra (número 1 da figura); 

* 70: é a medida da parte lateral do pneu (por exemplo, 70% de 165mm = 122,5mm de costado - número 2 da figura) 

* R: é a indicação de que o pneu é de construção radial 

* 13: é o diâmetro em polegadas do espaço onde fica a roda (número 3 da figura)


Posso trocar minha roda?

A alteração não deve ultrapassar 3% de diferença entre a roda anterior em carros de passeio e 2% em camionetes e SUVs

GEOMETRIA E BALANCEAMENTO



O veículo deve ser realinhado a cada troca de pneus

O uso do automóvel na estrada desalinha o carro, não permitindo desempenho máximo do pneu. Para corrigir esse problema, é necessário refazer a geometria e balanceamento do veículo, feito em cima de dados que a montadora fornece - e que variam conforme o modelo. Carro alinhado garante estabilidades, especialmente em curvas.


A recomendação é de que o carro passe por geometria a cada 10 mil quilômetros rodados. Por dados da GIPA, de 2006, a média rodada pelo brasileiro é de 13,275mil km/ano. 



A falta de verificação degrada a suspensão.

Como fazer o rodízio dos pneus?

Para otimizar o uso dos pneus, o rodízio deve ser feito de maneira unidirecional. Ou seja, os que estiverem sendo usados na parte traseira apenas passam para frente, no mesmo lado do automóvel. Não é recomendada a troca cruzada, pois é possível que haja desgastes irregulares. O rodízio unidirecional evita que o carro seja puxado pelo pneu mais desgastado.

CALIBRAGEM DE PNEUS


Por que usar a pressão correta?

A vida útil do pneu é determinada pelo pelo alinhamento do veículo e pela pressão de pneu recomendada pelo fabricante. Pneu cheio o vazio demais pode desgastar de forma desigual a borracha (confira na imagem ao lado). 
A pressão ideal pode ser encontrada no manual do automóvel. É recomendada a verificação semanal ou quinzenal da pressão e calibragem.


Calibre os pneus sempre pela manhã

Com o pneu aquecido pelo uso, as partículas de ar dentro dele estão agitadas. Isso faz com que a pressão do pneu pareça mais alta.

Economia e sustentabilidade

Uma pesquisa realizada, aponta que um em sete motoristas dirige com a pressão dos pneus menor do que o recomendado. Pneus calibrados consomem menos combustível, reduzindo a emissão de gases na atmosfera

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A suspensão é responsável pela estabilidade do carro

Conheça quais são os sinais de desgaste desse sistema tão importante e saiba como mantê-lo bem cuidado

A suspensão é um sistema que tem a função de absorver as vibrações e choques das rodas, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo o contato das rodas com o solo. E mais importante: é elemento vital para assegurar os níveis pretendidos de estabilidade do veículo, nas freadas, em curvas, e em situações onde o melhor comportamento do veículo é solicitado de forma crítica.

É vital para a segurança ativa do veículo, ajudando a não comprometer a integridade física do usuário.

Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), a suspensão sofre desgaste natural com o uso, podendo prejudicar o desempenho do veículo que fica mais vulnerável ao fazer curvas, ao trafegar em solos irregulares e outras situações comuns em estradas e ruas do País.

Por isso, é fundamental que o motorista fique atento aos sinais que indicam a necessidade de substituição desses importantes componentes. Formas de dirigir mais agressivas podem provocar um desgaste maior e prematuro da suspensão. É diferente passar por buracos e crateras de uma maneira cuidadosa em baixa velocidade do que frear bruscamente ou simplesmente ignorar esses obstáculos sem reduzir a velocidade.   Imagine esse hábito sendo repetido todos os dias, não há suspensão que agüente o tranco. A não ser no caso dos veículos produzidos para enfrentar solos acidentados, como os 4X4. Sendo assim, o melhor a fazer é maneirar quando não der para desviar desses inconvenientes, mas inimigos permanentes dos automóveis.    Para ajudar a identificar os problemas e sintomas que podem ocorrer na suspensão, veja algumas dicas:

Amortecedores
Problema: amortecedores gastos deixam de exercer a sua função e ficam sem ação, o que leva ao desgaste prematuro dos componentes da suspensão.Sintoma: Veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
Molas
Problema: quando estão gastas ficam sem ação e provocam o desgaste prematuro dos componentes da suspensão. Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
Bandejas e braços
Problema: danificadas e buchas gastas. Sintoma: barulho na suspensão e dirigibilidade comprometida.
Pivôs e buchas
Problema: folga ou gastos. Sintoma: Barulho na suspensão.
Barra estabilizadora e bieletas
Problema: folga ou gastos. Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
Prevenção
Antes de mais nada, não ignore os sinais (acima mencionados) que o seu veículo estiver emitindo para você.
Siga rigorosamente a quilometragem especificada pelo fabricante para a manutenção preventiva, alinhamento e balanceamento dos pneus.

Não modifique a originalidade da suspensão (diminuir o comprimento das molas, alterar diâmetro de rodas/pneus, etc). Lembre-se que o fabricante investiu muito tempo, conhecimento e dinheiro para produzir o seu veículo e garantir sua segurança e desempenho. Alterações na sua estrutura, principalmente nos itens que afetam diretamente a segurança, são muito arriscadas.

Ou seja, o sistema de suspensão é considerado parte integrante da segurança veicular ativa dos veículos e responsável por suavizar as trepidações do conjunto pneu/roda com o solo, garantindo a dirigibilidade e estabilidade do veículo. Portanto, cuide bem para manter o seu veículo sempre seguro.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dicas para prolongar a vida útil da embreagem

Trânsito pesado, a forma como o motorista dirige e topografia da cidade influenciam no desgaste da embreagem.

Trânsito lento faz com que o motorista, em horário de pico, não ultrapasse os 40 km por hora, tendo de trocar a marcha de primeira para segunda o tempo todo. Esse processo de acelerar e brecar é enfadonho para o motorista que nem imagina como isso pode afetar a vida útil da embreagem do seu veículo, pois é o fato de ficar parado no trânsito, engatando primeira e segunda marcha diariamente que contribui para o desgaste prematuro desse sistema.



Em geral, a embreagem tem vida longa, pode chegar aos 100.000 km, mas, em cidades de trânsito pesado ou de topografia acidentada como Bento Gonçalves pode contribuir para o desgaste da peça prematuramente, encurtando quase pela metade a sua durabilidade.

O simples fato de parar o veículo em um semáforo na subida com o pé no pedal da embreagem desnecessariamente contribui para o seu desgaste prematuro.  O melhor é deixar o carro em ponto morto sempre que parar em semáforos. Por isso, que em cidades com topografia acidentada, com muitas ladeiras, a embreagem é mais usada e se desgasta mais rápido, diferente do que ocorre quando o veículo é utilizado em localidades planas. O mesmo acontece quando o veículo roda mais em estradas porque é possível percorrer longos trechos sem precisar ficar trocando o tempo todo de marcha, ao contrário do que acontece em cidades com trânsito intenso.

Em São Paulo, por exemplo, o motorista de táxi chega a trocar de marcha mais de 1.000 vezes ao dia. Haja paciência!

A embreagem é um dispositivo formado pelo disco, platô e rolamento, que fica localizado entre o motor e o câmbio e que se movimenta para gerar força e pressão, permitindo o acionamento do engate das marchas. São peças de desgaste, assim como a sola do sapato, e basta ligar o veículo que elas entram em ação para que o motorista dê a arrancada. Essa engrenagem também envolve outros componentes periféricos como molas e anéis de atrito, todos se movimentam quando a embreagem é acionada.


Para o motorista, somente o pedal fica visível que é de aço e revestido por uma capa que, ao se deslocar, também promove atrito. O pedal é conectado à embreagem por meio de cabo ou sistema hidráulico, dependendo do modelo do veículo. O importante é saber que cada tipo de carro tem um esforço adequado para o pedal que é o melhor indicativo para avaliar o estado da embreagem.


À medida em que a embreagem se desgasta, o pedal sobe e se não for regulado pode ficar seis centímetros mais alto do que o pedal do freio. Essa diferença é bem fácil de identificar e indica que está na hora de levar o carro para um mecânico de confiança que utiliza um aparelho específico para verificar como está o nível do esforço do pedal. Outra forma de avaliar é verificar se o pedal está duro. Com o desgaste do uso, o esforço no pedal para fazer a troca de marchas aumenta gradativamente, o que muitas vezes faz com que o motorista nem perceba a mudança. Somente quando ele vai dirigir outro veículo do mesmo modelo que o dele é que pode sentir a diferença e perceber que o pedal do seu carro está mais duro. O esforço do pedal pode aumentar, quase que triplicar, passando de 9 quilos para 30 quilos. E o motorista se acostuma com a mudança que é paulatina até chegar o momento do estado terminal do desgaste natural do sistema que deixa sinais bem característicos, como o motor faz barulho, o carro patina sai até fumaça, a marcha é engatada, mas o carro não sai do lugar. Por isso, quando o carro começar a patinar é melhor verificar o que está acontecendo.

Além do desgaste natural das peças, a embreagem também pode ter o seu funcionamento comprometido por outros motivos. Como o carro é um sistema integrado de peças e componentes, tudo está interligado. Se houver vazamento de óleo do motor ou do câmbio, a embreagem corre sério risco de ser danificada porque ela fica entre esses dois componentes que utilizam lubrificantes (motor e câmbio). Se ocorrer a contaminação, a embreagem perde totalmente a sua função e o processo é irreversível.

É por isso que os fabricantes recomendam que ao trocar a embreagem, sempre utilizando peças de qualidade e que atendam às especificações exigidas pela marca do veículo, os retentores de óleo sejam checados, pois se a embreagem for trocada e existir vazamentos no motor ou no câmbio, todo trabalho será em vão. O mesmo se aplica para as peças periféricas (garfo da embreagem, volante do motor e rolamento da ponta do eixo piloto).

Não adianta solucionar o problema pela metade, é necessário avaliar todos componentes estão ligados de alguma forma ao processo, podendo comprometer o seu funcionamento.

De uns tempos para cá, com a evolução da tecnologia embarcada nos automóveis, quando a embreagem precisa ser trocada já vem o kit completo com platô, rolamento e disco. Não há mais a comercialização separada de um desses produtos por entender que o sistema é composto por essas três peças que se desgastam com o uso e o funcionamento da embreagem, dependendo da qualidade e do estado em que elas se encontram.

E é conhecendo mais sobre o assunto é que se pode avaliar melhor e conhecer o carro e a melhor forma de mantê-lo em bom estado para garantir a segurança do motorista e ocupantes, além valorizá-lo na hora da revenda.


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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cuidados com a bateria garantem vida útil longa

Conheça os vilões da bateria de seu carro

A bateria é um acumulador elétrico que armazena energia na forma química e posteriormente a converte em corrente elétrica para atender as necessidades de funcionamento do veículo. Esse componente é constituído de placas de chumbo (positivas e negativas), separadores e solução de ácido sulfúrico (eletrólito) que ficam acomodados dentro de uma caixa plástica com separações internas. A transferência de energia para o veículo é efetuada através dos cabos conectados nos seus pólos (positivo e negativo).

A principal função da bateria é fornecer a energia necessária para partida do motor do veículo, além de alimentar todo o seu sistema elétrico quando o motor não estiver em funcionamento. Também auxilia o alternador por tempo determinado se por algum motivo ele não conseguir fornecer a totalidade da corrente elétrica necessária. Adicionalmente, estabiliza a tensão do sistema elétrico como um todo.

Existem baterias de várias tecnologias. As mais modernas são as seladas ou livres de manutenção e com adição de liga de prata. Atualmente, toda a bateria automotiva no mercado brasileiro contém eletrólito (solução de ácido sulfúrico e água) seja ela selada ou convencional (com rolhas).  Independentemente da tecnologia utilizada (selada ou não selada) todas produzem gases quando em utilização.

As baterias seladas têm um respiro, por onde escapam os gases. Se os gases fossem retidos dentro dela, com o tempo, o aumento de pressão faria a bateria explodir. O termo selada é utilizado de forma exagerada uma vez que nenhuma bateria é completamente fechada porque possui respiro.

Os modelos de livre de manutenção estão relacionados com os materiais que são utilizados em sua fabricação e não se a bateria é selada ou com rolhas. Entende-se como bateria livre de manutenção aquela que é construída com uma liga que produz baixa liberação de gases, seguindo as normas do BCI (Battery Council Internacional). Portanto, bateria livre de manutenção não precisa ser selada.

Também existem várias tecnologias que utilizam prata como elemento de liga para fabricação de baterias. No Brasil, existem modelos com grades fundidas e outras com grades expandidas. As baterias com grades expandidas (de última geração) são mais duráveis e com maior desempenho. No Brasil, há fabricantes que produzem baterias com liga de prata com grades expandidas.

O funcionamento de uma bateria é resultado da reação eletroquímica de três componentes: placa positiva (contém dióxido de chumbo (Pb02), placa negativa (contém chumbo puro esponjoso Pb) e ácido sulfúrico que fornece íons de hidrogênio e sulfato (H2S04).

Ao submergir as placas positiva e negativa na solução de ácido sulfúrico diluído gera-se uma tensão de 2,1 Volts. Se ligarmos um circuito elétrico haverá uma circulação de corrente e após uma descarga esses elementos podem retornar a condição inicial mediante uma recarga fazendo circular uma corrente elétrica em sentido contrário ao da descarga.

Para medir a quantidade de energia que a bateria consegue armazenar utiliza-se a unidade ampere-hora (Ah). O teste é feito descarregando-se a bateria com uma corrente específica até atingir uma tensão final de 10,5V na bateria.

É importante frisar que ao descarregar a bateria ocorrem reações que consomem o sulfato (SO4-2) do ácido, fazendo com que haja cada vez menos ácido sulfúrico na solução, portanto quanto mais descarregada estiver uma bateria menor será sua densidade.

Você já ouviu falar que no frio o carro demora mais para “pegar”? Os carros modernos apresentam cada vez menos este problema e as baterias modernas também atendem cada vez mais a essa necessidade. Mesmo assim, em baixas temperaturas o sistema elétrico como um todo requer mais energia nas partidas, ou seja, uma grande descarga em ampères (Ah) para fornecer corrente de partida ao motor de arranque. O número CCA (Cold Cranking Ampères) normalmente estampado na etiqueta do produto significa a capacidade que a bateria tem de descarga em ampères a uma temperatura de –18ºC. Quanto maior o número de CCA, maior a sua capacidade de descarga.

A norma SAE mede a descarga em ampères que uma bateria totalmente carregada manterá durante 30 segundos a uma temperatura de –18ºC sem que a tensão entre os pólos caia abaixo de 7,2volts.

Veja algumas dicas importantes que ajudam a conservar a bateria:

- Dê partidas curtas entre 5 e 7 segundos.

- Sempre que ligar o veículo procure mantê-lo em funcionamento por pelo menos 20 minutos para que nesse período a carga da bateria perdida durante a partida, seja totalmente recomposta.

- Não deixe luzes, rádio ou qualquer equipamento ligado quando o veículo não estiver em funcionamento.
- Uma bateria descarregada pode ser identificada por dificuldade de partida, luzes fracas, problemas causados por regulador de voltagem desregulado, correia frouxa ou fio de terra solto.

- Lembre-se que a constatação de defeito só é possível por meio de equipamentos que testam todos os elementos da bateria.

- Não aceite que testem sua bateria com cabos, fechando o curto-circuito entre os pólos. Este procedimento, além de ser enganoso, pode prejudicar a bateria, fazendo-a ferver, o que não caracteriza defeito.

- Se desejar instalar qualquer opcional elétrico não original, verifique antes se poderá haver um comprometimento do sistema elétrico. Após essa verificação, assegure-se que a bateria atual é compatível com a nova demanda elétrica. As duas verificações podem ser feitas numa rede autorizada e no seu auto-elétrico de confiança.

- Evite o uso prolongado de equipamentos eletrônicos como rádio e DVD com o veículo desligado. O consumo excessivo poderá descarregar a bateria.

- Faça revisões periódicas do sistema elétrico do veículo (alternador, motor de partida, regulador de tensão, cabos e terminais) em uma oficina de sua confiança. O mal funcionamento de algum destes itens compromete a vida útil da bateria automotiva, podendo gerar sobrecarga, fuga de corrente, e outros fatores que prejudicam diretamente a bateria.

- Evite ligar e desligar o veículo muitas vezes durante o dia sem intervalos suficientes (20 minutos pelo menos) para a recomposição da carga da bateria. Isso é muito comum em táxis.

Para saber o modelo correto de bateria para o seu veículo, consulte o manual do fabricante ou confira nos catálogos dos produtos disponíveis em lojas especializadas no produto. Conhecer o ano e modelo do veículo são itens essenciais para a aplicação da bateria adequada.  Cada modelo de bateria terá uma amperagem correspondente e pela amperagem o aplicador fará a substituição. Lembre-se: nunca aplique bateria com amperagem inferior e informe ao aplicador se foram instalados acessórios elétricos opcionais no veículo.

Desde 1999 quando entrou em vigor a resolução nº 257 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, o fabricante é obrigado a proceder à coleta das baterias chumbo-ácido esgotadas e inutilizadas para dar a destinação ambiental correta aos rejeitos tóxicos desses produtos. Por isso, você deve entregar a bateria esgotada a qualquer estabelecimento em que o produto é comercializado para que a bateria retorne ao fabricante. Assim, você contribui para a preservação do meio ambiente.