sexta-feira, 27 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Pneus na chuva
Pneus na
chuva: pneus gastos, ainda que dentro do limite, são fatores de risco na chuva?
A
preocupação que envolve os poucos motoristas em dias de chuva forte deveria ser
comum a todos os motoristas. O nome da ameaça é aquaplanagem – situação em que
a lâmina d’água formada pela chuva provoca a perda de contato dos pneus com o
solo.
A temida
aquaplanagem é uma combinação entre velocidade do carro, quantidade de chuva (a
espessura da lâmina de água na pista), qualidade do asfalto e, principalmente,
estado de conservação do pneu. Como não tem influência sobre a meteorologia e
menos ainda sobre a conservação das estradas, cabe ao motorista zelar pelo que
é de seu controle.
Foi
avaliada, pelo Guia Quatro Rodas, a diferença de desempenho em pista molhada
entre um jogo de pneus novos, com 8 milímetros de sulco, outro com meia vida (4
milímetros) e um terceiro no fim da vida útil, com 1,6 milímetro e que atingiu
o limite TWI (Tire Wear Index) – marcação que indica que o pneu chegou ao fim
da vida.
Foram
realizados três testes com um Chevrolet Corsa (1.8 com 3 pneus novos
- com 8 milímetros) , para verificar a aderência de cada jogo,
confira:
1° Teste: frenagem
de 80 km/h a 0 e aquaplanagem em reta e em curva. Depois de estabilizado a 80
km/h, foi submetido a uma frenagem em pista molhada. Em poucos segundos o ABS
entrava em ação, fazendo o resto do trabalho. Foram quatro passagens, que
resultaram na média de 32,5 metros.
2° Teste: Na segunda fase, já com
pneus meia-vida, anotamos a distância média de 38,2 metros, uma diferença de
quase 6 metros em relação ao novo. Em seguida, foi repetido o procedimento com
os pneus de 1,6 milímetro de sulco – dentro, portanto, do limite permitido. O
Corsa precisou de 42,4 metros para parar – quase 30% mais que a distância
percorrida pelo pneu novo. Ao volante, a sensação usando os três tipos de pneu
não muda. O motorista percebe apenas o funcionamento do ABS. Mas os números
provam que, quanto menores os sulcos do pneu, a distância de frenagem cresce de
modo exponencial.
Água no
sulco
Os
perigos de um pneu gasto na chuva. O segundo teste mediu a aderência em reta.
Quem já viajou na chuva e sentiu as rodas dianteiras patinarem sabe bem o que é
a aquaplanagem em linha reta. Novamente calçado com pneus novos, o Corsa deu
sinais de que iria aquaplanar a 95 km/h. Aos 100 km/h, era perceptível a
dianteira do carro “levitando”. Já com 4 milímetros de sulco, os “avisos”
vieram a 80 km/h. Aos 85 km/h, o carro já flutuava, uma diferença aceitável, comparada
ao pneu novo. Com os pneus de 1,6 milímetro, a situação complica. A 65 km/h –
velocidade abaixo dos nossos limites legais em rodovias -, o Corsa perdia
totalmente o contato com o solo e era possível virar e desvirar o volante do
carro sem que ele alterasse a trajetória. Ao analisar as velocidades, notamos
que o pneu em estado terminal de uso (com 1,6 milímetro de sulco) tolera 35%
menos velocidade que um pneu novo, uma distância quilométrica.
3°
Teste: O último teste é o mais revelador: avalia o comportamento dos três
estágios de pneu em curvas molhadas. Assim como no teste de aquaplanagem na
reta, a lâmina d’água era de 7,5 milímetros de altura. Com o pneu novo, o Corsa
aquaplanava a 77 km/h. Nessa velocidade, com um pequeno movimento no volante, o
Corsa assumia sua trajetória original. Aos 80 km/h, a aquaplanagem durava um
pouco mais. A 85 km/h, o carro perdia sua trajetória na curva, dando mostras de
que não tinha aderência. Com o pneu meia-vida, a situação foi semelhante, mas
com velocidades mais baixas. A 67 km/h o pneu avisa, as aquaplanagens duram
pouco e logo o carro reassume a curva. A 75 km/h, não tem conversa. O Corsa vai
reto e só retoma o contato com o solo quando a velocidade cai. Com o pneu no
fim de sua vida útil, o carro perde aderência já nos 60 km/h. O pior é que,
diferentemente dos anteriores, não há “avisos” ou pequenas perdas.
Legal pode ser letal
Os
perigos de um pneu gasto na chuva, pelos números, é fácil concluir. Quanto
menor a altura dos sulcos da banda de rodagem, menor a aderência em pisos
molhados. O pneu meia-vida ainda demonstrou bons níveis de aderência, se
comparado ao novo. Mas o que tinha só 1,6 milímetro de sulco mostrou que, ainda
que dentro do limite legal – quem andar com pneus mais gastos que isso pode
levar uma multa de 127 reais e 5 pontos na carteira -, já oferece perigo ao
condutor, pelo baixo nível de aderência no molhado. Estabelecer como aceitável
um limite de 2 milímetros seria uma boa medida, evitando um bom número de
acidentes.
Fonte:
Guia Quatro Rodas
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dos pneus e mantém o conjunto da suspensão e direção equilibrados, melhorando a
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
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