quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Qual o momento certo de trocar os pneus?

Segundo a Resolução 558/80 do Contran, carros equipados com pneus que apresentem uma profundidade de sulco inferior a 1,6mm estão em situação irregular e podem ser apreendidos, pois estão carecas e têm a sua segurança comprometida. As consequências podem ser:


- Maior risco de estouro do pneu.

- Instabilidade do veículo em pistas molhadas, devido à aquaplanagem.

- Aumento da possibilidade de derrapar, principalmente em curvas.

- O veículo solicita um maior espaço para executar uma frenagem segura.

- O veículo poderá ser apreendido se parado numa inspeção policial.

Para ajudar a identificar a hora de trocar, os pneus modernos trazem indicadores de desgaste, normalmente um triângulo ou as letras TWI impressos na lateral. Quando o desgaste atingir a marca TWI está na hora de trocá-los.

Faça o rodízio, o alinhamento e balanceamento a cada 10.000 km, isso aumenta a vida dos pneus e mantém o conjunto da suspensão e direção equilibrados, melhorando a segurança e dirigibilidade do veículo.

Confira a dica de rodízio da Yokohama Pneus:







A HÉLIO’S disponibiliza de três máquinas de balanceamento de rodas para solucionar os diversos problemas de vibrações que surgem ao rodar com o veículo. Cada um dos equipamentos é direcionado para resolver vibrações específicas, provocadas pelo desbalanceamento do conjunto pneu e roda. As balanceadoras executam os serviços com rapidez e precisão em rodas originais e esportivas até aro 20 polegadas.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Troca de óleo - O grande segredo para longevidade do motor de seu carro.

O item indispensável para a longevidade do motor de um carro é a troca correta do óleo, no tempo certo, alem disso cada motor tem seu tipo de óleo. 

A principal dúvida sobre óleo para motores é uma só: que tipo de óleo usar no meu carro? A resposta é bem simples: o que estiver indicado no manual do proprietário. Mas, acalme-se, a ideia aqui não é comentar o óbvio, mas sim abrir seus olhos para esse importante assunto na manutenção do seu veículo. 

Antes, porém, vamos detalhar a função do lubrificante. Sua tarefa é evitar o atrito entre as peças móveis dentro do motor e assegurar o bom funcionamento. Esse fluido deve manter suas características de lubrificação sob as mais diversas condições, sejam climáticas ou formas de uso. Com o passar do tempo, o óleo do motor tende a perder sua viscosidade - característica principal no lubrificante -, encarregada de fazer com que o óleo permaneça por mais tempo revestindo as peças que estão em contato dentro do motor. Perdendo a viscosidade, o atrito poderá comprometer o funcionamento do motor e deste modo a vida útil, além de reduzir o desempenho e aumentar o consumo. 

Muitas pessoas têm o hábito de só completar o óleo quando este está abaixo do limite, sendo que o mais adequado é fazer a troca completa do lubrificante. Esse erro pode custar caro. Se não for substituído, o óleo fica mais sujo que o normal, já que além de lubrificar ele também tem a função de eliminar determinados resíduos da combustão – queima do combustível - e isso compromete a viscosidade. 

Mas o que fazer para o óleo não perder a viscosidade? O correto é fazer as trocas dentro dos limites de quilometragem estabelecidos para cada tipo de óleo.

Que óleo colocar?


Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo consulte o "Manual do Proprietário" na seção referente a manutenção. É simples e rápido. Lembre-se de observar os dados referentes a viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) e grave esses números. Outra possibilidade é conferir as tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço. Conheça os tipos de óleo:

Óleo mineral multiviscoso - O mineral multiviscoso é o mais comum no mercado. Esse tipo de óleo é adequado para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou combustível. Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a temperatura de funcionamento do motor.

Vamos tomar como exemplo o 15W40. O primeiro número indica a viscosidade do óleo em uma temperatura baixa, como na hora da partida, e o segundo indica a viscosidade à temperatura operacional. Quanto menor o primeiro número, mais fino é o óleo e quanto maior o segundo, mais grosso. O cuidado necessário é efetuar as trocas antes de atingir o limite de quilometragem, nesse tipo de óleo recomendada a cada 5 mil quilômetros. Caso passe despercebido, com o tempo provoca alto índice de carbonização interna do motor que, a partir de então, fica sujeito a falhas e quebras. 

Óleo semi-sintético - O semi-sintético é o óleo que mistura a base sintética com a mineral. Esse tipo é recomendado para motores mais potentes que trabalham em altas rotações. Mas, nada impede seu uso em motores menos potentes. Provoca menos carbonização interna e contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor, principalmente durante a partida, quando a maior parte do óleo encontra-se em repouso no cárter – reservatório do óleo. Ele também é do tipo multiviscoso. A troca é recomendada pela maioria dos fabricantes a cada 10 mil quilômetros, mas convém efetuá-la antes disso, por volta dos 8 mil. 

Óleo sintético - Os sintéticos são os mais elaborados e caros e prometem manter a viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor. Com essa característica a tendência é não carbonizar o motor. São indicados para os modelos esportivos que trabalham em regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 20 mil quilômetros, mas é bom ficar sempre atento ao nível. 

O mais importante de tudo é usar um único tipo de óleo e, de preferência, da mesma marca. Em princípio, os óleos automotivos são compatíveis entre si, sendo até possível misturar marcas diferentes. Porém é preciso tomar o devido cuidado de usar produtos de um mesmo nível de desempenho (API) - sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo, uma classificação de duas letras que informa o tipo de motor para o qual o óleo se destina (gasolina ou diesel) e o nível de qualidade.

Também não se esquecer do mesmo índice de viscosidade (SAE) - sigla em inglês para Sociedade de Engenharia Automotiva, que classifica os lubrificantes automotivos em faixas de viscosidade. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar esse procedimento. Uma observação importante é nunca misturar óleo mineral com óleo sintético. O tempo de troca também varia de modelo para modelo.

Medição no posto de gasolina:

É comum entre os motoristas pedir para checar o nível em postos de gasolina durante o abastecimento. O procedimento é correto, mas, geralmente, os atendentes não perguntam qual a marca e o tipo de óleo que você prefere ou mesmo o que já está no reservatório do motor. Eles medem o nível e, se estiver baixo, completam com o óleo que tiverem no estoque.

Nesse momento é importante ter paciência e aguardar pelo menos três minutos com o carro desligado antes de fazer a medição. Esse tempo é necessário para que todo o óleo do motor escorra para o cárter e assim permita uma correta avaliação do nível. 

É por isso que as montadoras aconselham os proprietários a trocar ou completar o óleo em concessionária autorizada. Cada marca tem sua recomendação específica, mas nada que, se você tomar toda a cautela, não seja possível de realizar em postos de serviço. 

Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível. Motores com mais de 100 mil quilômetros rodados têm mais folga em determinados componentes internos que os veículos novos e, portanto, tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. É bom lembrar que mesmo o motor novo também tem certo consumo de óleo, assim o acompanhamento do nível se faz necessário para qualquer carro, independente do tipo de combustível utilizado e tempo de uso. 

Fonte: G1

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pneus na chuva

Pneus na chuva: pneus gastos, ainda que dentro do limite, são fatores de risco na chuva?

A preocupação que envolve os poucos motoristas em dias de chuva forte deveria ser comum a todos os motoristas. O nome da ameaça é aquaplanagem – situação em que a lâmina d’água formada pela chuva provoca a perda de contato dos pneus com o solo. 

A temida aquaplanagem é uma combinação entre velocidade do carro, quantidade de chuva (a espessura da lâmina de água na pista), qualidade do asfalto e, principalmente, estado de conservação do pneu. Como não tem influência sobre a meteorologia e menos ainda sobre a conservação das estradas, cabe ao motorista zelar pelo que é de seu controle. 

Foi avaliada, pelo Guia Quatro Rodas, a diferença de desempenho em pista molhada entre um jogo de pneus novos, com 8 milímetros de sulco, outro com meia vida (4 milímetros) e um terceiro no fim da vida útil, com 1,6 milímetro e que atingiu o limite TWI (Tire Wear Index) – marcação que indica que o pneu chegou ao fim da vida.

Foram realizados três testes com um Chevrolet Corsa (1.8 com 3 pneus novos - com 8 milímetros) , para verificar a aderência de cada jogo, confira:  
  

1° Teste: frenagem de 80 km/h a 0 e aquaplanagem em reta e em curva. Depois de estabilizado a 80 km/h, foi submetido a uma frenagem em pista molhada. Em poucos segundos o ABS entrava em ação, fazendo o resto do trabalho. Foram quatro passagens, que resultaram na média de 32,5 metros. 


2° Teste: Na segunda fase, já com pneus meia-vida, anotamos a distância média de 38,2 metros, uma diferença de quase 6 metros em relação ao novo. Em seguida, foi repetido o procedimento com os pneus de 1,6 milímetro de sulco – dentro, portanto, do limite permitido. O Corsa precisou de 42,4 metros para parar – quase 30% mais que a distância percorrida pelo pneu novo. Ao volante, a sensação usando os três tipos de pneu não muda. O motorista percebe apenas o funcionamento do ABS. Mas os números provam que, quanto menores os sulcos do pneu, a distância de frenagem cresce de modo exponencial.




Água no sulco



Os perigos de um pneu gasto na chuva. O segundo teste mediu a aderência em reta. Quem já viajou na chuva e sentiu as rodas dianteiras patinarem sabe bem o que é a aquaplanagem em linha reta. Novamente calçado com pneus novos, o Corsa deu sinais de que iria aquaplanar a 95 km/h. Aos 100 km/h, era perceptível a dianteira do carro “levitando”. Já com 4 milímetros de sulco, os “avisos” vieram a 80 km/h. Aos 85 km/h, o carro já flutuava, uma diferença aceitável, comparada ao pneu novo. Com os pneus de 1,6 milímetro, a situação complica. A 65 km/h – velocidade abaixo dos nossos limites legais em rodovias -, o Corsa perdia totalmente o contato com o solo e era possível virar e desvirar o volante do carro sem que ele alterasse a trajetória. Ao analisar as velocidades, notamos que o pneu em estado terminal de uso (com 1,6 milímetro de sulco) tolera 35% menos velocidade que um pneu novo, uma distância quilométrica.

3° Teste: O último teste é o mais revelador: avalia o comportamento dos três estágios de pneu em curvas molhadas. Assim como no teste de aquaplanagem na reta, a lâmina d’água era de 7,5 milímetros de altura. Com o pneu novo, o Corsa aquaplanava a 77 km/h. Nessa velocidade, com um pequeno movimento no volante, o Corsa assumia sua trajetória original. Aos 80 km/h, a aquaplanagem durava um pouco mais. A 85 km/h, o carro perdia sua trajetória na curva, dando mostras de que não tinha aderência. Com o pneu meia-vida, a situação foi semelhante, mas com velocidades mais baixas. A 67 km/h o pneu avisa, as aquaplanagens duram pouco e logo o carro reassume a curva. A 75 km/h, não tem conversa. O Corsa vai reto e só retoma o contato com o solo quando a velocidade cai. Com o pneu no fim de sua vida útil, o carro perde aderência já nos 60 km/h. O pior é que, diferentemente dos anteriores, não há “avisos” ou pequenas perdas.

Legal pode ser letal

Os perigos de um pneu gasto na chuva, pelos números, é fácil concluir. Quanto menor a altura dos sulcos da banda de rodagem, menor a aderência em pisos molhados. O pneu meia-vida ainda demonstrou bons níveis de aderência, se comparado ao novo. Mas o que tinha só 1,6 milímetro de sulco mostrou que, ainda que dentro do limite legal – quem andar com pneus mais gastos que isso pode levar uma multa de 127 reais e 5 pontos na carteira -, já oferece perigo ao condutor, pelo baixo nível de aderência no molhado. Estabelecer como aceitável um limite de 2 milímetros seria uma boa medida, evitando um bom número de acidentes.

Fonte: Guia Quatro Rodas

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HÉLIO’S é um autocenter multimarcas, porém, uma revenda autorizada YOKOHAMA, fabricante Japonesa de pneus de alta qualidade desde sua fundação em 1917


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